quinta-feira, 29 de agosto de 2013

“Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão “século-vinte-um” de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta."
Gabito Nunes 

Olha isso, tãão EU. 

Chega a ser estranho voltar a escrever aqui, depois de tanto tempo. Não estou voltando por estar morrendo de saudades, mas parei para ler algumas coisas e percebi que muita coisa mudou. Sabe aquela insegurança em se arriscar? Talvez não tenha passado totalmente, mas eu a deixei de lado. Desisti daquele fulano que não sabe o que quer, e me joguei no 'vou fazer o jogo dele', até mesmo nos encontramos fora das salas de cinema, e sabe o que aconteceu? NADA. Algumas pessoas arriscam dizer que é apenas timidez, mas já deu né?! Quatro anos não são quatro dias. Na verdade não foi bem 'nada' que aconteceu, mas não aconteceu totalmente. Enfim, se não é por inteiro não conta, e ponto final. 
Parei de receber músicas feitas especialmente para mim do ciclano. OI?! Como assim? Pois é, depois de duas semanas tive exatamente essa reação, o que será que aconteceu? Não sei, e nem ouso perguntar, afinal estou muito bem assim, desse jeito. Deixei todos de lado, absolutamente todos os pedacinhos de areia espalhados dentro do meu sapato pelo mundo, fiz uma limpeza total e decidi que tudo era passado, logo estou tentando algo novo. Não me importar com quem não se importa, e não me preocupar com nada. Chega de dores de cabeça, chega de 'chove não molha'. Adeus para eles, adeus para vocês. Quer dizer, adeus não. Até mais, até quando minhas indecisões voltarem para esse corpo tão cheio de inquietações.
B.