- Ei, que surpresa te encontrar aqui heim.
- Pois é.
- Posso sentar aí com você?
- Pode sim.
(Longos segundos de silêncio)
- Você tá bem? Tá um pouco calada, vc não costuma ser assim.
- Tô bem sim, só um pouco cansada.
- Eu sei que nós ficamos bastante tempo afastados, e também sei que você ficou chateada por conta de tudo e pela forma como as coisas se deram, mas queria te lembrar que continuo sendo a mesma pessoa. Ainda gosto de você, sabe. Só não quero que você tenha raiva de mim.
- Eu não tenho raiva, nunca teria raiva de você. Só não acredito que me relacionar com você me traga boas lembranças ou qualquer coisa do tipo.
- Só queria uma chance, uma chance de sermos amigos de novo, não é uma bobagem dessas que pode mudar o que sentia por você.
- Eu tenho que ir, as coisas andam acontecendo um pouco atrasadas na minha vida, entende?
- Espera um pouco, explica o que anda se atrasando na sua vida.
- Tudo, só prestar atenção nessa conversa que a gente já vê. Era pra ela ter acontecido a pelo menos dois meses atrás.
- Eu sei que deveria ter ido conversar com você antes, mas você tem que entender que eu precisava de um tempo.
- Tempo? Ah tá, tempo pra criar vergonha na cara né, bem que isso me passou pela cabeça mesmo.
- Posso até ter errado, só que você tem que tentar entender o meu lado também.
- Pode até ter errado? Entender o seu lado? Por favor, não me faz rir dessas suas piadinhas aí não. Tô super sem paciência pra isso.
- Me dá cinco minutos, só me escuta.
- Acho que não, tenho que ir... atrasada, sabe como é né!
B.
B.
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