segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"(...) Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar."
Carpinejar

domingo, 14 de outubro de 2012

E como falar de algo que nem sei ao certo o que é?! Tô com a maior falta de sono do mundo e me sinto chateada com tudo. Me falta tanta coisa sabe, tanta compreensão de mim mesma, tanto vazio a ser preenchido. Passei a fugir de mim novamente e sempre com essa sensação horrível de que está faltando algo, algo que todos têm. Sei lá porque disso, mas é como se eu fosse destinada a isso, a me sentir assim sempre, a vida inteirinha. Eu já estive cansada de tudo isso, mas agota é diferente, dessa vez eu estou EXAUSTA, não é fácil ficar assim, não está fácil meeesmo. Mas é pra uma hora eu achar meu rumo né, por isso rezo. Rezo muito pra conseguir achar o que me falta, encontrar o que irá me ajudar a me descobrir. Olha que um dia encontro. E enfim, vão poder parar de sofrer com minhas palavras de sempre, parar com as chateações! Boa noite/madrugada ;*
B.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"(...)E sempre há o ato final, sem aplausos, com a pequena plateia farta de nossas más atuações. Vão me dizer “Ei cara, se decide, ou caga ou desocupa a moita, tem mais gente interessada, não vê que assim trata a menina mal?”, e vão aconselhá-la “Depois não adianta chorar uma semana inteira e me ligar achando que posso dormir uma noite lá e consolar você”. É sempre a mesma coisa, mas é que, sei lá, as coisas parecem menos complicadas enquanto a gente se beija."
Gabito Nunes

E é desse jeito,   sei lá, a coisas parecem mais fáceis quando não nos preocupamos demais ;)

domingo, 2 de setembro de 2012

"Deito outra vez. Pego no sono de leve. Acordo de novo, às 4h51, às 5h27, às 6h03, às 6h28, às 6h59, às 7h13, às 7h44, às 8h25. Nove horas. Moribundo, eu disco a única sequência numérica que sei de cor, a única que me importa na verdade. No terceiro trim-trim você atende, já no escritório, o tom feliz de quem parece que vive pedalando nos cisnes do lago central. Algumas pessoas felizes não deixam chegar perto não porque não querem repartir sua alegria, mas para não serem desmascaradas. Eu odeio o seu cinismo, sua capacidade de esquecer, sua incapacidade de clarear as coisas, suas pernas, a rua da sua casa, seus deboches fora de hora, sua habilidade em ser outra pessoa de um minuto para o outro."
Gabito Nunes

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Depois de tanto tempo me bateu uma saudade sabe, das conversas ao telefone, das mensagens e dos abraços quando nos encontrávamos. Me deu vontade de mandar uma mensagem falando que tava com saudade de tudo isso, mas eu nem ao menos sei se o telefone continua o mesmo. Mas como sempre as redes sociais ajudam as pessoas a se comunicarem né? Dei uma passada no perfil dele e estava lá.. 'relacionamento sério com'. Larguei tudo de lado e deixei minha vontade só como uma simples vontade, afinal não tenho direito algum de voltar depois de tanto tempo mandando uma mensagem dizendo que sinto saudade. É errado e desumano, é como manipular alguém, é feio. A vida segue, e o mínimo que posso fazer é deixá-la seguir ser curso natural.
B.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quase quatro anos sem encontrar com ele, e no final? Parecia que a última vez tinha sido ONTEM. Como pode acontecer algo assim?! Foi tão bom e revigorante, foi como se sentir livre sem precisar que ninguém te libertasse. Foi tudo tão fácil, a conversa fluiu tão bem, foi tudo tão espontâneo, e pluft.. Só foi ele ir embora que eu tive que comparar, me diz por que ainda faço esse tipo de coisa? É automutilação? SÓ PODE! Comparei com o outro, que vejo sempre (talvez, não sempre, mas mais vezes que ele sim), e é tão diferente as relações, é como se a relação com um fosse rígida demais, engessada, um tanto preso na timidez, mesmo tendo quatro anos de convivência. Enquanto o que não via a quase quatro anos fluiu tão bem, de um modo tão relaxado e carinhoso, como se fosse algo normal e simples de se viver. Será que me fiz entender? Não? Então fica só com essa última frase: às vezes a distância e a ausência não faz as coisas mudarem, desde que seja uma relação de verdade. De carinho de verdade.
B.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

É um misto de sentimentos que não me ajudam em nada, só me deixam mais confusa e sem saber o que fazer. Saimos juntos, e aí? NADA, nadinha mesmo. Claro que tenho carinho e gosto dele, mas nada exacerbado sabe, nada igual a antes, de ficar ansiosa e me sentir nas nuvens quando o via. Porém, só é olhar o blog dela que fico assim, com ciúme --' vê se pode, sentir ciúme de algo que nunca foi meu e que eu nem ao menos sinto algo a mais. Vai entender, e quando digo que não sei o que fazer ou o que pensar, as pessoas duvidam.
B.