Bate aquela insegurança. Chega a ser medo? Talvez. Mas que bate a insegurança, bate. Ficar quase três meses sem ver a pessoa, sem falar com ele, sem ver os olhos durante uma conversa, sem saber como a pessoa vai se comportar ao te ver, ao conversar contigo, tudo isso faz aquelas perguntas idiotas apaecerem, fazem com que fique aquela pulguinha atrás da orelha. Nunca precisei estar com um pé na frente e outro atrás quanto a essa pessoa, porque sempre confiei demais nela, é incrível como eu confiei já na primeira conversa. Porém, ficar esse tempo todo sem ver, sei não. Será que quando voltar vai estar tudo como antes? E se alguma coisa mudar? E se a gente perder a confiança? E se não conseguirmos mais conversar sobre tudo? E se nossa relação mudar? Tá, se mudar a gente conversa sobre o assunto, a gente 'luta' pra voltar ao que era. Tenho mil conselhos na minha cabeça, mil soluções na ponta da língua, mas sempre é difícil estar passando pela situação. E ter medo é normal, não é? Só não posso deixar que esse medo insira em mim um poder, um poder que se sobressaia a todos os outros sentimentos, ou seja, tenho que saber lidar com ele e não deixá-lo ser a Bianca. Hoje lendo um livro, percebi que devo parar de me importar tanto com a opinião dos outros, claro que a opinião dos outros importa e tudo mais, só que eu tenho que dar mais importância para as minhas opiniões. Devo me importar mais comigo do que com os outros. Do que com o que os outros pensam e fazem.
Boa tarde ;*
'Eu me dou muitos bons conselhos, mas eu raramente os sigo.'
Alice no País das Maravilhas
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